Esta semana vamos falar de uma central termoeléctrica, a Central Tejo. Esta central foi construída em 1908 para satisfazer as necessidades energéticas de Lisboa e foi sendo aumentada ao longo dos tempos para conseguir fornecer a energia necessária à capital. Em 1951, tornou-se numa central de reserva (uma central que só funciona quando as existentes não são o suficiente) e em 1975 foi finalmente fechada. Em 1991, a EDP tornou a Central Tejo no Museu da Electricidade com o intuito de ensinar às pessoas como uma central funcionava e também mostrando que outros tipos de centrais existem.
Nas centrais termoeléctricas, a electricidade é produzida através de dínamos impulsionados por vapor. Este vapor provém do aquecimento de água pela queima de recursos minerais tal como o carvão e o petróleo.
Na Central Tejo, o material mais utilizado era o carvão. O carvão chegava através do rio e era levado dos barcos para a central e colocado no "crivo". Lá era triturado para ser depois elevado para a mistura de carvões (para optimizar a relação custo - energia). Daí era levado para a central propriamente dita, as caldeiras:
O carvão é depois queimado em tapetes rolantes que permitem que todo o carvão seja queimado. À medida que o carvão avançava, o carvão ia caindo e era recolhido para ser reutilizado (se ainda não estivesse queimado). Por cima dos tapetes estavam dispostos vários tubos com água que ia aquecendo. Ao aquecer, começava a evaporar e a aumentar a pressão. Esse vapor de alta-pressão era então dirigido para uma turbina.
A turbina é o centro da produção eléctrica e é comum à maior parte das centrais eléctricas mudando apenas a forma de a mover. Na turbina utiliza-se a indução electromagnética para criar energia (ver O que são a Indução Electromagnética e o Fluxo Magnético?).
O vapor ia em seguida para uma série de tubagens que, com a ajuda da água do rio, o arrefeciam e que possibilitam a reutilização dessa água.
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