Esta semana o grupo teve as mãos cheias de trabalho.
Como sabem, o nosso projecto envolve uma bicicleta que ao pedalar, gira um tubo onde estão colocados ímanes, cobertos por uma bobine imóvel e que desta forma induzem corrente. Ocorre indução electromagnética quando existe uma variação de fluxo de um campo magnético num condutor eléctrico (ver post sobre indução magnética). Portanto a nossa ideia era colocar quatro parafusos (para ajudar na indução), cada um envolvido por uma pequena bobine, colocada em paralelo com os ímanes, de maneira a que o campo magnético atravessasse as bobines e induzisse corrente eléctrica.
Os ímanes rodam directamente no tubo, enquanto que os parafusos estão presos num suporte que, por sua vez, suportam as bobines.
Os carrinhos estavam ligados em série, ou seja, a corrente percorria os 4, sem haver "caminhos" alternativos (de modo a que a energia criada fosse máxima).
Decidimos voltar aos planos iniciais: desenrolámos as bobines que tínhamos feito no outro dia e enrolámos o cobre num suporte maior (de modo que a bobine estivesse a envolver o tubo com os ímanes).
Como sabem, o nosso projecto envolve uma bicicleta que ao pedalar, gira um tubo onde estão colocados ímanes, cobertos por uma bobine imóvel e que desta forma induzem corrente. Ocorre indução electromagnética quando existe uma variação de fluxo de um campo magnético num condutor eléctrico (ver post sobre indução magnética). Portanto a nossa ideia era colocar quatro parafusos (para ajudar na indução), cada um envolvido por uma pequena bobine, colocada em paralelo com os ímanes, de maneira a que o campo magnético atravessasse as bobines e induzisse corrente eléctrica.
Os ímanes rodam directamente no tubo, enquanto que os parafusos estão presos num suporte que, por sua vez, suportam as bobines.
Os pregos estão representados por linhas cinzentas.
As bobines (fio de cobre enrolado), colocadas nuns carrinhos de linha, estão representados por círculos a laranja.
As bobines (fio de cobre enrolado), colocadas nuns carrinhos de linha, estão representados por círculos a laranja.
Os carrinhos estavam ligados em série, ou seja, a corrente percorria os 4, sem haver "caminhos" alternativos (de modo a que a energia criada fosse máxima).
Estávamos muito satisfeitos com o nosso trabalho e depois de tudo estar montado, decidimos testar a capacidade de produção de energia. Grande foi a nossa surpresa quando vimos que o nosso sistema de carrinhos (proposto pelo Sr. Almeida, electricista da escola) apenas conseguia uma voltagem de cerca de 0,2 Volts e uma intensidade de corrente correspondente muito fraca (o amperímetro nem sequer conseguia medir de tal pequena que era).
Decidimos voltar aos planos iniciais: desenrolámos as bobines que tínhamos feito no outro dia e enrolámos o cobre num suporte maior (de modo que a bobine estivesse a envolver o tubo com os ímanes).
Aliás a voltagem desceu para um valor cerca de 4 vezes inferior ao primeiro.
Só para dar uma noção do quão fraca era a energia produzida, nem sequer acendíamos um LED (cerca de meio milímetro de tamanho).
Estivemos um pouco mais de 3 horas à volta da bicicleta e quando estávamos quase a desistir, o Pedro lembrou-se de colocar a bobine grande perpendicularmente ao campo magnético produzido pelos ímanes.
Só para dar uma noção do quão fraca era a energia produzida, nem sequer acendíamos um LED (cerca de meio milímetro de tamanho).
Estivemos um pouco mais de 3 horas à volta da bicicleta e quando estávamos quase a desistir, o Pedro lembrou-se de colocar a bobine grande perpendicularmente ao campo magnético produzido pelos ímanes.
A surpresa foi grande quando vimos o voltímetro a marcar os 5 Volts com uma velocidade moderada na bicicleta.
Rejubilámos de alegria pois tínhamos finalmente conseguido criar energia suficiente para acender um (vários na verdade) LED.
E foi aí que esboçámos novos planos para onde colocar as bobines (por baixo e por cima dos ímanes de forma a que o campo seja perpendicular à bobine).
Fica aqui então a perspectiva de como as coisas estão a correr e uma promessa de energias altas no futuro. Estamos a sonhar com ligar talvez um rádio. Tudo é possível e só depois de tudo montado é que saberemos!
Rejubilámos de alegria pois tínhamos finalmente conseguido criar energia suficiente para acender um (vários na verdade) LED.
E foi aí que esboçámos novos planos para onde colocar as bobines (por baixo e por cima dos ímanes de forma a que o campo seja perpendicular à bobine).
Fica aqui então a perspectiva de como as coisas estão a correr e uma promessa de energias altas no futuro. Estamos a sonhar com ligar talvez um rádio. Tudo é possível e só depois de tudo montado é que saberemos!
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